Passei por todos os piores rigores da seca. O matuto vivia isolado, esquecido não tinha governo prá ajudar. Ele era só e lutava para educar e alimentar sua família. Muitas crianças morriam por falta d'água e alimentos. Nesta época não se contavam os mortos pela fome e pela seca, era cada um por si, não havia o que se fazer ou prometer só os fortes sobreviviam. A Religiosidade era o que nos mantinha vivos, orávamos para que Deus, a Virgem Maria e o glorioso São José nos ajudasse a sobreviver e eles ouviram nossas preces.
SERTÃO
No Sertão vou lhe contar
Há terra seca por lá
Os homens vão orar
Pedindo a Deus paciência lhe dar
E esperando a chuva cair
A esperança o faz consolar
Enquanto o povo a pensar
Aos filhos o que vai falar
O sertanense tem consciência
A seca a matar gente
Até os que tão no ventre
Espera na madrugada a fama
E deita fora da cama
Que é quando pode sonhar
É quando o matuto foge
De tudo que lhe envolve
De tudo que o faz amar
VAQUEIRO CAMPEÃO
No sertão do Ipanema
Tem vaqueiros prá todo gosto
Cavalo que corre coxo
Na aventura do dia
No mato correndo cria
Vaqueiro levanta a questão
Com a idéia na mão
Não muda de opinião
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Vaqueiro criador do lar
Não deixe nada cair
Levante-se para seguir
Perdido na escuridão
Tocando seu violão
Na noite com todos lá
Manso no seu falar
Cantando sua canção
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Do Nordeste brasileiro
Seja forte e destemido
Só ande bem vestido
Com roupa de azulão
Lave ela com sabão
Deixe quem quiser falar
Seja do tipo popular
E rico de mansidão
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Nascendo no pé da serra
Nasça sem medo de errar
Cuidado ao caminhar
Procure sempre alegria
Não viva só de orgia
Criança com bola de pano
Abane o fogo com o abano
Viva com o coração
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Há terra seca por lá
Os homens vão orar
Pedindo a Deus paciência lhe dar
E esperando a chuva cair
A esperança o faz consolar
Enquanto o povo a pensar
Aos filhos o que vai falar
O sertanense tem consciência
A seca a matar gente
Até os que tão no ventre
Espera na madrugada a fama
E deita fora da cama
Que é quando pode sonhar
É quando o matuto foge
De tudo que lhe envolve
De tudo que o faz amar
VAQUEIRO CAMPEÃO
No sertão do Ipanema
Tem vaqueiros prá todo gosto
Cavalo que corre coxo
Na aventura do dia
No mato correndo cria
Vaqueiro levanta a questão
Com a idéia na mão
Não muda de opinião
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Vaqueiro criador do lar
Não deixe nada cair
Levante-se para seguir
Perdido na escuridão
Tocando seu violão
Na noite com todos lá
Manso no seu falar
Cantando sua canção
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Do Nordeste brasileiro
Seja forte e destemido
Só ande bem vestido
Com roupa de azulão
Lave ela com sabão
Deixe quem quiser falar
Seja do tipo popular
E rico de mansidão
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Nascendo no pé da serra
Nasça sem medo de errar
Cuidado ao caminhar
Procure sempre alegria
Não viva só de orgia
Criança com bola de pano
Abane o fogo com o abano
Viva com o coração
Faça tudo que fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
Nenhum comentário:
Postar um comentário