segunda-feira, 31 de maio de 2010

Minha Terra Querida









Minha sobrinha querida, Lucinha Nobre, que também é Pacífico, filha de meu irmão Sebastião e Helena é escritora e escreveu vários livros, entre eles:O Sonho de Alice e Cotidiano - Entre Palmas e Arvoredos. Me orgulho muito dela bem como de todos os filhos de meus irmãos. Afinal são "Pacíficos" e quem sai aos seus não degenera. Estes Pacíficos se perpetuarão. É como meu pai dizia em sua grande popreza material e riqueza de espírito: "Cada filho que nasce mais rico eu fico", e foi uma de suas grandes verdades. Estes Pacíficos estão espalhados pelo Brasil que dá trabalho juntar, mas trazem o sangue do guerreiro, do lutador, do vencedor enfim.
Estes versinhos Lucinha mandou para publicação no Livro " A sombra do Juazeiro".Obrigado minha Querida.
As fotos postadas são da casa em que eu e meus irmãos nascemos e na frente da casa lá estão os dois pés de Trapiazeiros como também as figuras de Lenira e Danyelle que foi conhecer o lugar onde nasci. A outra foto é do centro de Santana do Ipanema. São fotos bem antigas.
MINHA TERRA QUERIDA - Pedro Pacífico Filho

Nas Lagoas eu nascia
Aurora da minha vida
Na casa que sempre vivi
Na minha infância querida

Município de Santana
Da minha Santa querida
Eu que sempre levei fama
De levar aquela vida

Os trapiazeiros de nossa casa
Já estão com mais de cem
Não sei se ainda vivem
Eles nasceram lá também

A saudade é quem diz
Como vai meu coração
Sou apenas um aprendiz
Daquele nosso torrão

Depois que saí de lá
Tangido de estrada a fora
Sou como mandacaru
Não dou sombra nem encosto

Não ando de avião
Não dou carinho nem gosto
Tratam-me de lampião
Poema publicado no livro "À sombra do juazeiro",2008.

domingo, 30 de maio de 2010

Só Laura e Eu





Laura é minha irmã que continua na jornada desta vida comigo. É a mais nova das mulheres e a número nove dos onze filhos de Pedro e Angelina.
LAURA

Já morreram nove irmãos
Companheiros de longos anos
Tudo dentro dos planos
Que Jesus sempre escreveu
Só existe Laura e eu
Da família numerosa
Só tem um fazendo prosa
E Laura sempre formosa
Única flor deste lugar

Não tem quem tolere a morte
Fale quem quiser falar
Eu só faço perdoar
A sina que Deus nos deu

Eu e Laura relembramos
A vida que nós passamos
O caráter que virou fama
Da família que vivemos
Do jeito que nós fizemos
E da vida merecemos
Os sorrisos que recebemos

Foi embora muita gente
Me ficou só o repente
As palavras no pensamento
Eu e Laura e o vento
Fazendo a vida feliz
Não é como a gente quis
A coisa prá mim é errada
Fica só a madrugada
Nesta saudade sem fim

terça-feira, 25 de maio de 2010

Versinhos para Bete





VERSINHOS PARA BETE

Bete é amiga de minha filha Lenice, estudou com ela desde pequena no Colégio Santa Catarina. Era Lenice, Bete e Magali não se desgrudavam nunca, amigas de Fé (fotos), e a amizade dura até hoje. Sempre pergunto por elas. Bete vivia lá em casa e foi a primeira a se casar. Passou uma fase difícil no casamento (Quem não passa?) e lá fui eu fazer versinho prá Bete melhorar e partir prá outra. Deu certo.

E Deus colocou Pereira
Cabra macho de primeira
E ela de criança aprendiz
Hoje é mulher muito Feliz
VERSINHOS MILAGROSOS!!!

Escrito por Bete: Este poema me foi oferecido em abril de 1974, por Seu Pacífico. Infelizmente, a primeira parte foi perdida pelo tempo. A página se foi mas as palavras eu guardo-as no coração. Elizabeth Regina
..............
Porém lhe dou um conselho
Não vá se desesperar
Se controle direitinho
Pra não dá o que falar
A sua situação
Dói muito no coração
Pra Deus você vá rezar

As lágrimas que derramasse
Saíram do coração
Não sei se foram sinceras
Não posso botar as mãos
Só a Deus vai pertencer
Porém o meu parecer
É consultar seus irmãos

Nesta hora apresentamos
Toda solidariedade
Gente como você
É pena ter pouca idade
Mesmo assim vou lhe dizer
Convém, chamar de Pepê
Homem sem vaidade

Ele não tem coração
Ela inocente formal
Ele cego de guia
Ela pessoa normal
Ele ficou no pecado
Ela ficou sem agrado
Ele saiu no Jornal

Ela hoje está melhor
Mandou o cara andar
Ele saiu deslizando
Com a cara de Gambá
E ela ficou contente
Agradando a muita gente
Voltando ao seu lugar

Assim eu vou terminar
Consciente do que fiz
O cara sempre nojento
E ela sempre feliz
Apenas fiquei torcendo
A minha bóia comendo
Somente ela é quem diz

Nesta semana santa
Com Jesus no coração
Vá fazer a sua Páscoa
Não deixe cair no chão
Lembre-se do que é pecado
Mandando os seus recados
Limpando seu coração

domingo, 23 de maio de 2010

Em 1921 nascia um menino FELIZ



Estes versos foram feitos quando completei 84 e 85 anos.




15 de Abril de 2005

15 de Abril de 1921
Nascia um menino Feliz
Pedro que todos diz
Hoje com 84 anos
Mês de abril falado
Dia 15 honrado
Do ano 21 com certeza
Lhe digo porém e acredite
Que a data é verdadeira
Não me venha com sujeira
Dizer que estou errado
Sem comprovar que não sou amado
Com essa sua asneira

Eu também vou adorar
O nome que recebi
E hoje vou festejar
Oitenta e quatro Feliz
Sou Pacífico envenenado
O Povo todo ao meu lado
Sou veterano honrado
É assim que todos falam
Vou logo arrumar malas
Prá meu caminho seguir


15 de abril de 2006

Hoje 15 de Abril de 2006
Completo 85 falado
Assim sou tão honrado
Debaixo dos caracóis
Sou tão veloz
Trabalhei a vida inteira
Dormindo não via estrelas
De pobre nunca passei
Sou do tipo do freguês
Que pede a Deus prá viver

Como entrego meus versos



Não tenho tudo que escrevi ao longo dos anos. Todas as vezes que escrevo para alguma pessoa eu entrego a elas os versinhos. Coloco num envelope e pronto mando prá o (a) destinatário(a), as vezes até pelo correio mas a maioria entrego pessoalmente. Esta foto é um flagra desta realidade da minha vida. E ai vai de Brasil a fora os versinhos de PêPê.

2006
No Ano que eu nasci
As flores cheiravam mais
As rosas não ficavam atrás
O mundo era mais jovem
Eu fiquei prá fazer prosa
Vocês nasceram prá ser rosa
Plantadas no meu Jardim


2007
Eu sou repentista
Desde o tempo de criança
A vida passa e eu danço
Não deixo prá outro gozar
A vida que eu quero dar
E se alguém me perguntar
Eu vou lhe responder
Sempre dou meu parecer
A quem precise de esperança
Dou dinheiro sem ter poupança
Dou amor a vizinhança
Dou a quem não tem eira
Pois não faz falta na minha feira


2007
Eu sou repentista de mesmo
Sou da barra pesada
Canto em noite estrelada
Quando é dia falo pouco
E o povo me chama de louco
Mas cantando fico calmo
Vou andando palmo a palmo
E não deixo o verso amado

Lenira - 1981

















No ano que fiz 60 anos não parava de fazer versinhos e foi prá LENIRA, mãe de meus filhos, estes que vou postar agora. Um foi quando ela pegou na minha mão para cortarmos o bolo e o outro foi quando me veio à lembrança de quando ela fez uma cirurgia do coração em 1962(momentos sofridos).

Veja como ela pega
No braço do seu amado
Gosto muito dos meninos
Gosto mais da minha amada

Rica é de mansidão
De beleza e gratidão
De amor e de visão
De tudo aquilo que preso
Deus lhe dê a vida longa
Para isto é que eu rezo

Sobre o dia da operação no coração de Lenira - Hospital Pedro II - 1962











Quando fechei os olhos
Não foi falta de visão
Pedia a Deus o sucesso
Pela sua operação
Quando tu ia chegando
Tua fé vinha vagando
Talvez triste lamentando
Pensando naquele dia
Mas o pensamento ruim
Era tudo fantasia

Tudo terminou bem no fim









Era 1982 LENIRA
Um dia peguei a rosa
Comecei a cheirar ela
A rosa era pequena
Cheirou a flor de canela
De azul ou roupa branca
Não adianta carranca
Feche a porta bote tranca
E se abra só prá mim
Seja sempre assim
Pode cheirar igual a rosa
Ou simplesmente jasmim








LENIRA
Meu nome é Sabiá
Carrego tudo no bico
Eu sou como maçarico
Queimo tudo que aparece
Prá você sou meio travesso

Não sou de nível superior
Mas trabalho como doutor
Não nego minha profissão
Canto como um Gavião
Desde a hora de acordar

Nasci no pé da Serra
Perto de um cajueiro
Assim me criei guerreiro
Dou conselho a quem quiser

Me casei com uma mulher
Um Amor de formosura
Nunca despertou minha ira
Seu nome era Lenira

Filha de um Fazendeiro
Mas sem precisar de dinheiro
É como a gente sempre diz
Passei a vida Feliz.

Sou borboleta voadora
Só pouso na flor que cheira
Comigo não tem barreira
Sou amigo de Deus e do mundo
Primo de Edmundo
Matuto bom e bondoso
Que zela pelo seu povo
Deixa tudo na bitola
Esperando chegar sua hora

Já trabalhei neste mundo
Prá poder me sustentar
Quem tem o seu próprio lar
Deve zelar por ele

O pássaro cantador é aquele
Que vem do mato sagrado
Seu cantar é abafado
Leva vida muito boa
Navegando lá na proa
PORÉM NAVEGA SÓ



Quando completei 60 anos



Quando completei 60 anos já me achava um velho. Nem imaginava o quanto ainda ia viver e ver. Era 1981 e prá variar fiz versos.

Eu quero ser amado
Ainda na decadência
Embora aos 60
Com amor, paz e vivência
São dois corações sem maldade
Dois amores de igualdade
Com eterna amizade
Pelo caminho que vou
Plantei semente boa
Na terra que Deus mandou

Mais 20 do que 60
Posso e vou continuar
Quem sabe lá nos 80
Posso escrever ou falar
Se estiver no paraíso
E Deus conceder um sorriso
Nem que seja de improviso
Este dia vou recordar
Lembrar dos que estão ao meu lado
Será minha grande verdade
Esta cena levarei por toda eternidade

MISSÃO CUMPRIDA
Cresci e multipliquei
Eu vos digo minha gente
Não foi só prá fazer repente
Que só sai da minha mente
Vim prá formar o que Deus mandou
Amar aos filhos como ele amou
Seguindo o que Jesus ordenou

Cinco mundos diferentes
Cinco pássaros
Que voaram
Cinco humildes corações
Que ainda crescerão

Vai secando a velha flor
O talo quase secou
Só não se acaba o amor
Mas o perfume enfraquece
Mas tiro do fundo do mar
O calor que lhes aquece

Conselhos para Lenilza






Lenilza é muito carinhosa. Meu Deus como ela é prosa. E o marido vaidoso é o Sânzio orgulhoso da família que tem. Trata a todos com beijinhos e prá ela foi este versinho escrito em 1981.

LENILZA

Com seu jeito piedoso
Alterou meu coração
Ficar sozinho pensando
Não é esta solução

E lá vai minha opinião:

Organize-se decentemente
A vida não é diferente
Ame a Deus e a boa gente
Só dependa de você

Use sua inteligência
Aja sempre com clemência
Crie os filhos na decência
E todos felizes vão ser
E assim Deus vai lhe reconhecer

Para Lenice
















Lenice é formada em Direito e trabalha no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Este repente eu fiz quando ela foi nomeada pelo então Des.Presidente Dr. Macedo Malta para Diretora Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.

LENICE

Lenice o seu coração
É manso e grande demais
Danyelle não fica atrás
Daniel no seu remanso
É uma pessoa que lanço
Bonzinho de coração
Enquanto você querer
Eu pego no livro e vou ler
Pensando na Diretora
Minha idéia é redentora
Vivendo só no meu quarto
Vendo os filhos crescer

Lenice não precisa falar
És dona do novo lar
Andando sempre ligeira
Nunca serás bandoleira
Faça tudo direitinho
Nunca haja como adivinho
E a vida vai vir prá você com carinho

sábado, 22 de maio de 2010

Daniel e Gustavo





Daniel é filho de Lenice e Gustavo de Lenilza e este versinho é mais um de 1982. Eu olhava as fotos e escrevia o que me vinha à cabeça. A foto é antiga mas eu tinha que postá-las para o verso ter mais valor.

Eu nasci em Santana
Eles nasceram além
Eu criei cinco meninos
Criou eles a mansidão
Eu nasci sem ter valor
Eles nasceram por Amor
Com o perfume da flor
Plantados no meu Harém
Eu faço o que eles mandam
Eles fazem o que lhes convém

Para Lenilza e Juliana -








Poderia chamar 1981 o ano das Fotos. Comprei um álbum e coloquei fotos de meus queridos. Inclusive, neste álbum, tenho uma foto da minha afilhada Rosa no dia de seu casamento com Ronaldo. Será que ela tem algum versinho para eu colocar neste blog? Vamos esperar.Olhando estes dois olhos verdes e dois azuis bem como estes corações juntinhos.... lá vai mais um versinho.

São quatro estrelas brilhando
São dois corações a suspirar
São duas faces rosadas
Duas bocas a falar
Dois corações no silêncio
Duas almas em suspenso
As duas com amor vence
Noto pelo jeito de olhar
Viver alegre assim
A vida tem que brotar

Para Juliana - Ju






Gosto muito de Fotos e fico horas e horas a olhar fotos antigas ou recentes. Em 1981 olhava as fotos e criava versinhos sobre as mesmas. Este versinho criei quando olhava a foto de minha Ju, filha de Lenilza, com alguns meses de idade. Muitos versinhos que compus neste ano vou postar, as fotos não serão muito nítidas mas paciência.

Veja como é faceira
Parece um passarinho
Com a boquinha aberta
Se levantando do ninho
Parece que vai voar
Ou peixe que vai nadar
Quando vê água do mar
Chamando bem atenção
Todos podem ter certeza
Como esta não existe não



Para Dan e Ju









Danyelle e Juliana foram as minhas primeiras netas, meninas, e quando a saudade batia ficava horas olhando as fotos e como era 1981 sapecava logo um versinho.

Para Dan e JU

Nem todas as coisas são certas
Falo isto com certeza
Só lhe garanto uma coisa
São duas lindas belezas
Pouco raras no Brasil
Garanto que não tem mil
Nesse peito varonil
Dois corações que me aperta
Mas uma coisa é certa
Nasceram no meu Jardim

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Minha Lenice




Quando recebi de Minha filha Lenice um Bloco todo decorado com minha foto e escrito: “Pedro o Poeta” fiquei muito emocionado. A capa deste bloco foi feito por sua amiga Lila (....e lá tava eu na Internet lançado por Lila Moura – O Santanense no Mundo...). Fiz logo um repente prá Lenice, já que não sou homem de muitas palavras, mas fico devendo uns versinhos prá Lila.

Minha Filha

Lenice que Deus te guarde
O que fez com alegria
Vi você que tanto lia
Meus repentes minha mania

Vi você sem ter maldade
Fazendo sem ter retorno
Deste meu mundo morno
Guarda um espaço no teu coração
Na cabeça a correção
Desta minha confissão

Como pode acontecer
Um ato desta natureza
Você faz de mim uma beleza

Sem saber o que acontece
A Ana nunca aborrece
Tem Roberto com Harmonia
Ricardo com Alegria
Rógenes e Lenilza com simpatia
Retrata na capa a Harmonia
O que ninguém duvidaria

Meu Pai








Meu Pai

Era gente guerreiro
Seu Pedrinho foi o primeiro
No Sertão do Ingazeiro
Lá prás banda do Ipanema
Morreu sempre no Lema
De ser pessoa de fama
E foi assim que nós amamos
Um cacique verdadeiro

Meu Pai era fruta rara
Meu carinho eu vou lhe dar
Minha Oração vou mandar
Do jeito que Jesus quer
Quando baixar a maré
O mar não pode secar
Pois a ele vou entregar
Uma oração de amor
E tudo vai ser como quero
Será ao som de um bolero
Que meu carinho vai chegar

Minha Mãe




MÃE






Obrigado minha Mãe por ter me dado
As melhores lições da minha vida
Foste uma pessoa querida
No mundo que nós andamos
No céu que atravessamos
Posso ser um poeta malvado
Mas nunca me esqueço o passado

Obrigado minha Mãe por ter me dado
As melhores lições da minha vida
De pequeno eu fui tão querido
Na sua nobre visão
Eu sempre fui protegido
No sitio que fui nascido
Sempre fui seu rei do Sertão
Obrigado minha mãe por dizer não

Obrigado minha Mãe por ter me dado
As melhores lições da minha vida
Foste pessoa tão querida
Dos filhos que criastes
Todos eles tu amaste
Seu coração sem limite
No céu você tem quem habite
Eu também já posso ir
Não precisa nem pedir

terça-feira, 18 de maio de 2010

Lembranças da Guerra



























DA GUERRA

Me lembro de 1944
Quando ia para guerra
Minha memória não erra
Quando passei por lá
Só pensava em lutar

Quando tudo começou
No escalão da vida
Eu só pensava na lida
Que ia atravessar

Sai cedo de casa
Deixei a cama forrada
Na porta a mulher mais amada
Minha mãe a chorar
O meu pai a pensar
Os irmãos à porta
A esperar eu voltar

Me afastei do meu povo
Fui a Guerra brigar
A minha vontade era chegar
E conhecer o novo Lar

O que Deus fez no passado
O homem destruía agora
A terra a chorar
O que acontecia por lá

Difícil de acostumar
Até os que nasceram lá
O que estava vendo
Todo povo por lá morrendo

Lá na guerra da Itália
Uma vez quase parei
Foi lá em Monte Castelo
Castelnuovo e Montese
Collecchio e Fornovo
Com minha sorte joguei

Fizemos bonito no jogo
Fui no 3º escalão
Que partiu prá solução

Foi quando em 45
Nas asas do Brasil voltei

Ficou só a lembrança
E quando o tempo passar
No povo só a esperança
Da Paz tudo clarear














domingo, 16 de maio de 2010

Um Jardim no meu Coração

Um Jardim no Meu Coração

Eu preparei um Jardim
Dentro do meu coração
Só teve vaga prá cinco
Ao resto vou pedir perdão
Eu gosto de dizer a verdade
Eu detesto falsidade
Todos que me perdoem
Esta sinceridade

Até Lenice nascer
Meu coração estava fechado
O Jardim estava pronto
Mas ninguém havia entrado

Lenice disse estou com a chave
Do seu Jardim preparado
Deu um pulo e entrou
E logo foi inaugurado

Com dois anos depois
Nasceu minha estimada Lenilza
Olhos verdes muito linda
Meu Deus quanta ternura
Neste mundo de loucura

Lenilza falou prá Lenice
Quero vaga neste Jardim
Teinha mandou que eu entrasse
Não seja egoísta assim

Moreno dos olhos verdes
Foi meu querido Roberto
O poderoso Jardim
Logo prá ele foi aberto

Lenice e Lenilza
Não queriam que ele entrasse
Ele disse: Teinha mandou
Pediu que eu ficasse

Alvo dos olhos azuis
Foi meu adorado Roginho
Tudo prá mim mudou
O Jardim iluminou
E Roginho logo entrou

Agora eu vou falar
De um modo todo especial
O mais charmoso de todos
Foi o querido Cacá

Cacá quando nasceu
Todo cheio de direito
Disse: bota esses caras prá fora
Neste Jardim eu me deito

Cacá todo importante
Também com muitas gírias
Disse: alô, alô macacada
Teinha não manda em nada
Prá fora deste Jardim
Vocês aqui não têm nada.


sábado, 15 de maio de 2010

Quem sou Eu


PEDRO em toda sua simplicidade de nordestino criado na roça e da Roça para a Itália como Veterano da 2ª Guerra Mundial, escreveu centenas de versinhos que falam de toda sua vida, seus amores, seus filhos, seus netos e bisnetos, seus irmãos, seus sobrinhos, seus afilhados e seus amigos. Fez de cada ocasião vivida por ele um verso. Amante da leitura nunca pretendeu nem pretende ser um Poeta mas contar com toda graça e humildade sua vida em Rimas. Este Blog foi criado para as pessoas que o admiram ao longo de seus 89 anos, para que se deliciem com a graça de suas escritas.

Minha querida Ana

Sou muito reservado e tenho dificuldade de falar do meu afeto e do meu Amor prás pessoas.
Então faço dos repentes a maneira de falar de Amor. Estes versinhos são para minha amada Anatyl que eu e todos que a conhecem a chamam carinhosamente Ana.

ANA

Nosso namoro é sincero
Depressa vamos casar
Posso até lhe convidar para um passeio comigo
Levo você com carinho
Dou-lhe um beijo devagarinho
Prá você não se espantar
Mas para não ser atrevido
Vou deixar você pensar

ANA

Você foi o remédio prá minha dor
Você é a minha Flor
Foi o Cravo que nasceu
E o meu mundo reviveu
Meu coração só padece
Quando estou sozinho
Então guardo o meu carinho
Prá quando você chegar

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Criando o Blog

PEDRO PACÍFICO FILHO, Veterano de Guerra, filho de agricultor, nasceu aos 15 dias do mês de Abril em 1921 no Município de Santana do Ipanema – Alagoas, seus pais Pedro Pacífico dos Santos e Angelina Pacífico dos Santos, enriqueceram o mundo com muitos filhos, e PEDRO foi o oitavo filho dentre seus onze irmãos : José, Maria, Júlia, Alcina, Dorinha, Sebastião, Toinho, Pedro, Laura, João e Jonas. Após a trajetória Santana do Ipanema(AL), Maceió(AL), Recife(PE), Rio de Janeiro, Itália(Nápoles-Livorno...2ª Guerra Mundial), estava de volta ao Recife onde conheceu Lenira ,com quem veio a casar-se e ter 5 filhos (Lenice – Lenilza – Roberto- Rógenes e Ricardo). Destes filhos vieram Netos (Danyelle – Gustavo – Daniel – Juliana – Diogo – Natália – Mateus - Lucas – Gabriel e Camila) e bisnetos (Felipe – Pedro – Júlia – Caio e Davi). Após ficar viúvo(1986) veio a casar-se no dia 05 de Maio de 1990 com Anatil que até hoje é sua grande companheira. Toda esta trajetória foi registrada pelos seus versinhos que a cada ano surpreende a todos que convivem com esta grande personalidade que por onde passa deixa muito AMOR.