Chico Nobre, Santanense foi meu grande amigo. Quando eu vim de Santana do Ipanema, após a Guerra este meu amigo, que já trabalhava aqui no Recife me acolheu, me arranjou emprego e me fez dar os primeiros passos na vida aqui no Recife. Casado com Onete e como não poderia deixar de ser formamos casais muito amigos. Moramos no mesmo bairro por muitos anos e mesmo quando mudou-se para outro bairro, constantemente me visitava para batermos aquele papo. As fotos postadas são do nosso tempo de solteiros: Chico, outro colega e eu nas praias do Recife.
DO AMIGO CHICO NOBRE
Tenho uma vida longa
Do ano 21 prá cá
Já estou com 85 que dá
Prá contar toda história
Uma parte só de glória
A outra só sabe quem viveu lá
Foi quando eu comecei
Na luta com Chico Nobre
Porém hoje ele não pode
Falar com tanta clareza
Pois mora lá no céu
Onde tudo é gentileza
Ai que saudade que tenho
Do meu amigo e companheiro
Chico Nobre meu meeiro
Das lutas que enfrentamos
Devagar nós sempre íamos
Como pracista enfrentar
A vida sem calcular
A distância e o plano
E o futuro a esperar
Não trazendo desengano
Amigo, uma oração vou te dar
E nada mais a esperar
Na vida vou suportar
Sem ter você prá combinar
A coisa que foi pior
Foi um dia ficar só
Mais deixo a vida de fora
Espero o romper da aurora
Prá com você conversar
Trabalhei com Chico Nobre
No comércio do arroz
Nunca esperava por ninguém
Fazia o que lhe convinha
Nunca ia sempre vinha
No vai e vem do que convém
Seu coração era duro como um pau
Mas nunca fez o mal
E um dia ao clarear
O passageiro e meeiro
Se foi prá fazer chorar
Partiu não levou candeeiro
Foi a galopar fazer o Céu clarear
Do ano 21 prá cá
Já estou com 85 que dá
Prá contar toda história
Uma parte só de glória
A outra só sabe quem viveu lá
Foi quando eu comecei
Na luta com Chico Nobre
Porém hoje ele não pode
Falar com tanta clareza
Pois mora lá no céu
Onde tudo é gentileza
Ai que saudade que tenho
Do meu amigo e companheiro
Chico Nobre meu meeiro
Das lutas que enfrentamos
Devagar nós sempre íamos
Como pracista enfrentar
A vida sem calcular
A distância e o plano
E o futuro a esperar
Não trazendo desengano
Amigo, uma oração vou te dar
E nada mais a esperar
Na vida vou suportar
Sem ter você prá combinar
A coisa que foi pior
Foi um dia ficar só
Mais deixo a vida de fora
Espero o romper da aurora
Prá com você conversar
Trabalhei com Chico Nobre
No comércio do arroz
Nunca esperava por ninguém
Fazia o que lhe convinha
Nunca ia sempre vinha
No vai e vem do que convém
Seu coração era duro como um pau
Mas nunca fez o mal
E um dia ao clarear
O passageiro e meeiro
Se foi prá fazer chorar
Partiu não levou candeeiro
Foi a galopar fazer o Céu clarear
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