Recife é linda adornada pelas suas Pontes sobre o Rio Capibaribe, nome que vem da língua tupi e significa rio das Capivarasou dos porcos selvagens. O Rio Capibaribe nasce na serra do Jacarará, no município do Brejo da Madre de Deus, na divisa de Pernambuco com a Paraíba. Seu curso tem cerca de 250 quilômetros e sua bacia, aproximadamente, 5.880 quilômetros quadrados.
Esta ponte que estou colocando a foto é a Ponte D. Pedro II ou da Boa Vista ela liga o bairro de Santo Antônio ao da Boa Vista através das ruas Nova e Imperatriz, foi a segunda construída pelos flamengos no Recife. A ponte da Boa Vista foi construída em ferro batido com ladrilhos que se encaixam em formas de losangos. Por causa dos estragos provocados pelas cheias de 1965 e 1966, a ponte sofreu uma reforma e foi reestruturada em 1967.
Esta ponte que estou colocando a foto é a Ponte D. Pedro II ou da Boa Vista ela liga o bairro de Santo Antônio ao da Boa Vista através das ruas Nova e Imperatriz, foi a segunda construída pelos flamengos no Recife. A ponte da Boa Vista foi construída em ferro batido com ladrilhos que se encaixam em formas de losangos. Por causa dos estragos provocados pelas cheias de 1965 e 1966, a ponte sofreu uma reforma e foi reestruturada em 1967.
DO POETA
Eu pensei de encontrar
Um poeta de grande força
Que só faça enxugar louças
Depois dos pratos lavados
Pareça ser malcriado
Quando se puxar por ele
Ele lhe bote no gelo
Esperando a noite chegar
E o dia a clarear
No lápis o seu pensar
Todo poeta é fogoso
Se gloria do que tem
Se lhe chamar ele vem
Não precisa nem laçar
Fica olhando as meninas passar
E a madrugada chegar
A chuva cair com fé
O trovão nas nuvens roncar
O galo cantar até
Deixando o povo de pé
Para tudo retratar
Um cantador como você
Não faz mal a ninguém
Sabe cantar repente
Tudo que faz não é errado
Canta na embolada
Nem que caia a enxurrada
Fica sozinho no tempo
Anda montado em jumento
As estradas enlameadas
Comendo carne salgada
A lagoa enchendo
E o tormento do pensamento
Um poeta de grande força
Que só faça enxugar louças
Depois dos pratos lavados
Pareça ser malcriado
Quando se puxar por ele
Ele lhe bote no gelo
Esperando a noite chegar
E o dia a clarear
No lápis o seu pensar
Todo poeta é fogoso
Se gloria do que tem
Se lhe chamar ele vem
Não precisa nem laçar
Fica olhando as meninas passar
E a madrugada chegar
A chuva cair com fé
O trovão nas nuvens roncar
O galo cantar até
Deixando o povo de pé
Para tudo retratar
Um cantador como você
Não faz mal a ninguém
Sabe cantar repente
Tudo que faz não é errado
Canta na embolada
Nem que caia a enxurrada
Fica sozinho no tempo
Anda montado em jumento
As estradas enlameadas
Comendo carne salgada
A lagoa enchendo
E o tormento do pensamento
Que não larga em nenhum momento